- Óleo sobre papelão (66 por 56 cm).
Nesta pintura, está retratada, provavelmente, a primeira esposa de Segall, Margarete, que ele conhecera em Dresden, em dezembro de 1913, recém-chegado de sua viagem ao Brasil.
A obra revela, na vibração das pinceladas (na qual são largas e com uma espessa quantidade de tinta) e na luminosidade, que vem do exterior, influência da arte holandesa e dos artistas impressionistas com os quais Segall teve contato. Seus professores na Academia de Dresden privilegiaram estas cenas (exteriores), iluminadas – para o intimismo que caracteriza os ambientes interiores de sua preferência, pois, principalmente as cores negras eram exóticas ao olhar europeu, Lasar somente se interessou às mesmas quando chegou ao Brasil, mas nos ambientes que recebem a intimidade, como seu ateliê, ele produziu pinturas sensuais, de colorido único, que um crítico qualificou de “a cor Segall”.
Fonte de pesquisa: Livro "Museu Lasar Segall, 50 obras do acervo".
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