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domingo, 5 de setembro de 2010

Evandro Carlos Jardim - Isabelle n 13 7E.


Evandro Carlos Frascá Poyares Jardim, nasceu em 1935. É Gravador, desenhista e pintor, com o qual, estudou pintura, modelagem, escultura e gravura em metal, com Francesc Domingo Segura, entre 1956 e 1957, na Escola de Belas Artes de São Paulo. Especializou-se nesta, na técnica da água-forte e desenvolveu uma intensa atividade docente (relativo aos professores) em várias instituições, como no colégio em que estudou.
Durante o regime militar, promoveu leilões (vendas públicas) de suas obras para auxiliar os familiares de presos políticos e colaborou com o movimento pela anistia (ato do poder legislativo) política. Nos anos 1980, defendeu a dissertação (breve tratado) de mestrado sobre o Processo da Gravura em Metal (1980) com orientação de Aracy Amaral e a tese (princípio) de doutorado, reflexões sobre a prática da mesma (1989), com orientação de Walter Zanini.
Em 1987, foi convidado a dirigir o Ateliê Livre de Gravuras Francesc Domingo Segura, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, no Ibirapuera, na qual, iniciou seu trabalho em arte. Frequentou espaços como o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp e conviveu com artistas importantes da história do modernismo da cidade, entre eles, Sérgio Milliet (1898-1966). Através das bienais, entrou em contato com parte da produção moderna internacional, assim, interessou-se por artistas como Edvard Munch (1863-1944), Oskar Kokoschka (1886-1980) e Giorgio Morandi (1890-1964).
Em seus primeiros trabalhos, a gravura se assemelhou ao desenho. Jardim aprimorou as técnicas da água-tinta e forte, em que se especializou, riscando a chapa de cobre com buril e ampliando suas áreas. Em suas gravuras dos anos de 1960, o artista relacionou registros técnicos e estéticos diferentes. Depois de uma longa experiência como professor no ensino secundário, iniciou sua carreira no ensino superior. Realizou, em 1973, a obra individual “À Noite”, no Masp, onde apresentou gravuras e objetos tridimensionais em bronze, ferro, alumínio e madeira. Nas gravuras, trabalhou com um repertório reduzido de ilustrações, pois as mesmas formas apareciam em distintos trabalhos, com inéditos significados. Já nesse momento, como em grande parte de sua obra madura, aproveitou-se dos diferentes registros gráficos e de gêneros de arte para representar imagens e temas cotidianos.
A partir de 1976, elaborou estampas detalhistas, onde explorou a natureza-morta, o retrato e a paisagem. Na mesma década, Evandro Jardim passou a pintar com maior intensidade. Na década de 1980, as figuras ganharam mais independência, sem relações hierárquicas (de obediência) entre as formas impressas, o que fora muito importante!


Fontes de Pesquisa: https://acervos1.locaweb.com.br/gv/artistas_brasileiros/bio_ejardim.php e http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_item=1&cd_idioma=28555&cd_verbete=1697, na qual possui um vídeo muito interessante sobre o artista.

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